segunda-feira, 10 de março de 2008

George W. Bush e a questão da tortura

Quando, há alguns séculos, a tortura passou a ser banida (pelo menos oficialmente) da Europa, entendeu-se que um novo parâmetro se iniciava na humanidade: Que a prática repugnante das sevícias, das torturas físicas e mentais e qualquer tipo de sofrimento infligido a qualquer pessoa fosse, no futuro, uma lembrança banal de um tempo que não deveria voltar. Nesse mês de março de 2007, porém, Bush “O maníaco”, deu mais uma prova de sua insanidade e do perigo que corremos, a ponto de termos um psicótico como maior responsável pelo maior arsenal nuclear do planeta. Ele simplesmente legalizou a tortura nos EUA.
Até então, tramitava no congresso americano, um projeto de lei veiculado pelos Democratas que coibia as ações de tortura, usadas constantemente nos interrogatórios da CIA e do FBI. Na sexta, dia 9 último, George W Bush vetou o projeto argumentando que as práticas de interrogatório usados pela CIA e FBI são fundamentais para a segurança americana e “vem dando resultados”. É bom frisar: Além de resultados, são eficazes somente para a segurança norte-americana. Entre as práticas que Bush considera intocáveis, estão o choque elétrico, o isolamento total e a simulação de afogamento, todos estes denunciados a exaustão por inúmeras associações de direitos civis.
George W Bush dá mais uma prova de sua insanidade e total desequilíbrio emocional. Não por sua crueldade (mostrada a esmo, diante de Guantânamo, e das invasões covardes do Afeganistão e do Iraque), mas pela frágil articulação política frente a população, já que em meses, haverá outro pleito presidencial e ao que consta, os Republicanos estão muito atrás, da preferência de votos manifestada a oposição dos Democratas (conforme outro texto neste mesmo blog).
W Bush dá mais um gás em seu fim de governo: Depois de proibir o casamento homossexual, coibir os direitos das minorias, patrocinar um retrocesso nas políticas públicas estadunidenses, retomar uma série de ataques a soberania das nações “periféricas” e provocar dois sérios conflitos em menos de dois anos, ao qual nenhum dos dois ainda acabou, o presidente norte-americano passa a deixar um testamento político (uma série de seqüelas impostas no âmbito interno da política dos EUA), onde haverá uma retomada de todo o tipo de campanha das hordas reacionárias, direitistas e conservadoras. Apoiado por pessoas tão especiais como Arnold Schazeneger (Governador da Califórnia) , Fukuyama (que ainda hoje brada “o fim da história”) e o pai (e ex-presidente) George Bush, Bush filho dá sinais claros de desequilíbrio, e mais do que isso, insanidade. É prudente que o mundo se prepare para os últimos momentos de Bush no governo, por que até outubro, suas ações serão imprevisíveis e cada vez, piores.
Fabiano, 9/3/2008.

2 comentários:

Unknown disse...

Fabiano, obrigado pelo comentário. Penso que devemos criar uma pequena rede de blogs rio-grandinos. Vou colocar teu link no meu blog, indicando a visita. Um abraço!!

Unknown disse...

Fabiano não achei o teu e-mail por tanto decidi postar aqui , depois de leres apaga, ok.
http://picasaweb.google.com.br/imprensa.furg/FotosPresidenteDaRepBlicaNaFurg/photo#5185085317446906002
Olha essa foto e depois comenta comigo.
Ass:Lidio